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Das passarelas aos catálogos de produtos, a influência dos ícones da moda está por toda parte. Esses criadores não apenas desenharam peças memoráveis, mas também mudaram a forma como nos vestimos, nos expressamos e nos conectamos com marcas.
Entender o impacto e o legado desses ícones é uma jogada inteligente para quem trabalha com moda. A influência deles ainda molda as expectativas dos clientes, os ciclos de tendência e até a maneira como as pessoas navegam por lojas virtuais.
A seguir, conheça seis nomes que mudaram o cenário da moda e continuam inspirando o que e como vendemos hoje.
Coco Chanel
Coco Chanel redefiniu o estilo feminino no século XX.
Em uma época de roupas apertadas, desconfortáveis e cheias de ornamentos, ela trouxe leveza e praticidade. Linhas simples, tecidos confortáveis e silhuetas atemporais passaram a dominar o guarda-roupa.

Seu estilo icônico? Conjuntos de tweed, listras náuticas, paletas monocromáticas, bijoux e o famoso pretinho básico. Sofisticação sem exageros, praticidade com elegância.
Chanel libertou as mulheres dos espartilhos e transformou o luxo em algo natural. Até hoje, sua estética vive nos básicos sofisticados que unem estilo e funcionalidade, elementos que vendem muito bem no e-commerce.
E seu impacto vai além das roupas: o logo com os dois C’s é uma aula de branding. Mostra que construir uma marca forte é tão importante quanto uma boa coleção.
Cristóbal Balenciaga
Chamado por Christian Dior de “o mestre de todos nós”, Balenciaga pensava a moda como um arquiteto. Ele valorizava forma e estrutura, usando os tecidos de maneira inovadora.

Criou silhuetas que romperam padrões, como o vestido saco, a jaqueta balão e o vestido baby doll. Suas criações eram quase esculturas em tecido.
No e-commerce, sua influência aparece na busca por shapes ousados e peças com volume — blazers oversized, ombros marcados e casacos dramáticos. Essas peças funcionam muito bem em imagens editoriais e chamam atenção nas redes sociais.
Balenciaga também nos lembra da importância do caimento. Hoje, consumidores querem saber como a roupa veste no corpo. Soluções como o provador virtual da Sizebay ajudam a traduzir essas proporções e gerar mais confiança na hora da compra.
Christian Dior
Quando Dior lançou sua primeira coleção em 1947, o mundo prestou atenção. Cinturas marcadas, ombros arredondados e saias amplas deram vida ao “New Look“, uma resposta ousada ao estilo austero do pós-guerra.

Suas criações trouxeram de volta o glamour e transformaram a moda em fantasia. Mas Dior também revolucionou o negócio da moda: lançou perfumes, acessórios e foi pioneiro nas licenças — criando uma das primeiras marcas de luxo globais.
No online, vemos seu impacto na curadoria de looks completos e nas coleções cápsula. Hoje, vender moda é vender uma história, algo que pode ser potencializado com soluções como o Fashion Hub da Sizebay.
Dior também entendia o poder do desejo. Suas roupas faziam mulheres se sentirem únicas. Hoje, a experiência imersiva do produto online cumpre esse papel,conectando emoção e conversão.
Yves Saint Laurent
Depois de trabalhar com Dior, Yves Saint Laurent tomou as rédeas da moda e mudou tudo.
Foi ele quem criou o smoking feminino. Fez da jaqueta safári uma peça de estilo. Misturou arte e moda com os vestidos Mondrian. E bebeu de influências globais, da política às artes visuais.

Um de seus maiores feitos foi lançar uma linha prêt-à-porter (pronta para vestir) em tempos dominados pela alta-costura. Democratizou o design, sem perder sofisticação.
No e-commerce, isso aparece em duas frentes: o sucesso de peças de alfaiataria com pegada andrógina e o crescimento de linhas com design de impacto, mas com preço acessível. A moda hoje é mais inclusiva e ele abriu esse caminho.
Karl Lagerfeld
Poucos tiveram uma carreira tão longa e versátil quanto Karl Lagerfeld. Trabalhou com Chloé, reinventou a Fendi e trouxe a Chanel de volta aos holofotes nos anos 80.
Seu visual era inconfundível: cabelo branco preso, óculos escuros, camisas de gola alta. Seu design era gráfico, ousado e cheio de ironia. Via a moda como arte e espetáculo.

Na Chanel, modernizou o clássico: combinou tweed com couro, pérolas com jeans, e até incluiu tênis nas passarelas. Esse contraste entre o chique e o casual virou tendência digital.
Para lojas online, o maior aprendizado vem da coerência: Lagerfeld mantinha consistência em cada campanha, lookbook e desfile. Isso se traduz na importância de uma comunicação visual clara em páginas de produto, redes sociais e vitrines digitais.
Ele também entendia que a moda precisa acompanhar o ritmo do mundo. Reinventar sem perder a essência da marca.
Virgil Abloh
Virgil Abloh quebrou as regras do luxo. Fundador da Off-White e primeiro diretor criativo negro da Louis Vuitton, trouxe um novo olhar para o mercado.
Formado em engenharia e arquitetura, ele adotou um estilo conceitual e desconstruído. Uniu streetwear e alta moda, digital e físico, ironia e autenticidade. Seus símbolos — aspas, zíperes, faixas diagonais — se tornaram ícones por si só.

Abloh não criava só roupas: criava cultura. Colaborou com marcas como IKEA e Nike, lançou coleções como grandes eventos e lutou por mais diversidade na indústria.
Seu impacto no e-commerce é gigantesco. Mostrou que a moda nasce no Instagram, nos memes, no marketing inesperado. Conectou marcas com pessoas reais, em tempo real.
Para quem vende online, o recado é claro: vá além do produto. Crie comunidade. Converse com o seu público. Mantenha-se relevante culturalmente.
Por que esses ícones da moda ainda importam
Esses ícones da moda não criaram só roupas, criaram sistemas. Eles moldaram o que vestimos, como compramos e como as marcas se comunicam.
Chanel ensinou que o simples é sofisticado. Balenciaga mostrou o poder da forma. Dior elevou o look completo. Saint Laurent tornou a rebeldia elegante. Lagerfeld transformou marcas em narrativas. E Abloh conectou moda com cultura.
Para quem gerencia uma loja virtual, esses nomes são fonte de inspiração — em inovação, conexão com o público e visão de futuro. Eles lembram que moda é mais do que produto. É experiência.
E no digital, experiência é tudo.
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